Correndo Descalço

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domingo, agosto 19, 2007

2a. Corrida NEXTEL 10K Belo Horizonte - 19/08/2007


FATOS:
Hora: 8:30h
Distância: 10k
Número: 457
Tempo líquido: 43'21''
Tempo bruto: 43'50''
Classificação geral: 227 de 1379
Classificação masculino : 216 de 1129
Classificação na faixa etária (40 a 44 anos): 35 de 180

RELATO:
O dia amanheceu nublado em BH. Com o vento fresco, a temperatura não passava dos 20C na hora da largada. Boa oportunidade para os atletas baixarem seus tempos. Em relação a 2006, baixei o meu em 10 segundos e sem forçar o ritmo. Estou poupando para tentar recorde pessoal domingo próximo na Duque de Caxias. Lá a topografia é melhor.
Também foi um dia propício para a função de Embaixador da Corrida Descalço. Já ao sair do carro, atravessando a Av. Bias Fortes, dois senhores puxaram conversa e expliquei-lhes a técnica diferente ao se correr sem tênis. Um deles disse ter pé-de-moça e não conseguir andar sem calçado. O outro, por sua vez, disse não aguentar calçados e que ao chegar em casa já tira os sapatos para ficar descalço. Revelou que certa vez, num treino, o tênis estava apertando e ele o tirou e completou a corrida descalço.

No caminhão do Exército encontrei meu ex-vizinho Genilson se inscrevendo para a Duque. Nós vimos pela última vez há quase um ano na Mini-maratona do SESC/MG. Encontrou outro médico amigo dele e ficamos conversando. Aí foi outra explicação sobre o correr descalço. O Genilson mostrou um caroço numa das tíbias: periostite. Dói e ele estava correndo e treinando sob efeito de antinflamatórios. Um médico que conheço não recomenda isto (bem como o grupo de corredores descalços), conselho que sigo a risca.
De novo encontrei com o Gliber e a namorada na entrada do funil e conversamos um pouco. Indo lá prá frente, hora do alongamento com a Renata Fan (madrinha da prova) e o famoso Pimentel. Não, não é o prefeito e o do blog, o garoto-propaganda da NEXTEL.
Esperando a largada vi o Glauber, um pouco a frente, ele me viu também. Não nos cumprimentamos na primeira olhada, ele baixou os olhos, depois olhou de novo para meu rosto e cumprimentou dizendo: "olhei para os pés para confirmar que era você mesmo." Hehehe :-)
Dada a largada não há muito o que comentar sobre o percurso que já está batido. Também foram poucos os assustados pelo caminho com um corredor descalço. A organização caprichou na água. Gelada e a cada 2km. Quase não usei. Com o tempo frio, peguei só em dois postos e, mesmo assim, só molhei a boca e bebi uns golinhos.
Após a chegada, um corredor me abordou. Era o Marco Polo da CorredoresBH e do Orkut. Me reconheceu pela falta do tênis, óbvio! Fomos entregar o chip e pegar o kit pós-prova. Ano passado a NEXTEL inovou colocando um chinelo de dedo. Desta vez outra grata surpresa. Um caramanhola (garrafa d'água) em alumínio de alta qualidade, ao invés das tradicionais em plástico.
Pouco depois o Ricardo Vilaça se juntou a nós e, a seguir, a Patrícia que não conhecia. Não soube ao certo se ela está no Orkut, no Yahoo ou em ambos. Se mostrou interessada pelo correr descalço. Expliquei novamente a técnica da pisada/passada descalço dizendo que fiquei livre das dores nas canelas graças a ela. Indagou se alguém corre maratona descalço. Indiquei os sites do Ken (www.runningbarefoot.org) e do Rick (www.barefootrunner.org), americanos que correm não uma mas uma dezena de maratonas por ano.
O Ricardo saiu para buscar a máquina fotográfica mas demorou e o povo dispersou. Reencontrei-o depois, vi mais alguns conhecidos e fui com ele para a fila da tenda da massagem. Lá encontrei o Alcielito que, desta vez, correu apoiando a esposa em sua estréia nos 10km. O Marco Polo se reagrupou conosco e finalmente a foto saiu junto a outros corredores. Quando a fila da massagem diminuiu, o Ricardo resolvou pegá-la e eu a ir embora.

PONTOS POSITIVOS:
Difícil de enumerar pois a organização foi ótima. É melhor dizer que não houveram pontos negativos. De fato, só houve um detalhe que poderia se tornar um ponto inconveniente para mim. Não se tornou graças ao ponto positivo do chip ter sido entregue no dia anterior. O detalhe era o chip diferente dos tradicionais. Ele possuía quatro buracos individuais suficientes apenas para passar o cadarço. Não encaixava no meu porta-chip. Tive de improvisar uma fitinha para amarrá-lo ao porta-chip. Se tivesse sido entregue no dia da prova ía ficar difícil.