Correndo Descalço

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domingo, maio 27, 2007

Corrida da Infantaria - 12 BI - 27/05/2007


FATOS:
Hora: 9:30h
Distância: 8k
Número: 356
Tempo líquido: 36'59''
Tempo bruto: 37'49''
Classificação geral (civil): 239 de 465
Classificação masculino (civil): 232 de 403
Classificação na faixa etária (35 a 39 anos - civil): 38 de 64

RELATO:
Segundo medida feita pelo http://br.map24.com, a distância entre minha casa e o local da prova é de 2850m. Pensei: boa oportunidade para largar o carro e ir aquecendo. Mochila nas costas e fui correndo para a prova. Gastei uns 16min e cheguei por volta das 9h. A largada da prova era na rua mas o resto da estrutura era dentro do quartel. A retirada do kit foi rápida mas a fila do guarda-volumes agarrou. Nela o cara que estava atrás puxou conversa sobre o correr descalço. Quis saber se eu corria em todo tipo de terreno e se o asfalto quente daquele horário não dava bolhas. Quanto ao asfalto, disse que não é tão quente quanto pensam, mas tive que confessar que é doloroso correr em estradas cascalhadas. A fila liberou quase 9h25m. Logo que cheguei na área da largada foi dada a partida do feminino. Vi o cara (Alexandre?) que foi quarto no Biathlon do Clube dos Oficiais e nos cumprimentamos. O bolo para a largada já estava formado, desisti de arranjar um posição melhor e larguei da última fila. No início minhas panturrilhas já avisaram que não estavam recuperadas do sobe e desce da Corrida da Fundação Torino, peguei leve. A organização do percurso estava ótima. Marcação a cada KM, trânsito bem fechado com bastante espaço para os corredores, dois postos de água. Ao final, dentro do quartel, um corredor de pé no chão e com o par de tênis Nike nas mãos me abordou. Disse que já havia me visto correndo descalço no DI. Lembrei-me dele da época em que treinava lá nos sábados pela manhã. Ele disse que achava que o tênis já estava amaciado mas não. Ganhou duas bolhas e por isto estava descalço. Estava tentando o Nike pois antes usava Mizuno e este machucava o pé em cima. Perguntei se era um número acima do tamanho normal. Ele disse que sim e eu completei que estava comprando dois números acima antes de desistir dos tênis. O problema do pé dele é ser curto mas largo. Comentei que nos EUA os calçados tem medida de largura além do número. Ele sabia disto mas quando esteve lá ainda não era corredor e o tênis que comprou não era de corrida. O fato é que os fabricantes de calçados se esquecem que o pé é tridimensional, ele não tem só comprimento mas tem altura e largura também. Sem contar a história da pronação e supinação. Quem disse que seus pés pronam ou supinam na mesma intensidade. Por que um não pode ser neutro e o outro pronador? Quer um tênis que não machuca? Manda fazer num alfaiate de tênis!!!

Depois o Ricardo Vilaça me viu e conversamos um pouco. Ele saiu para procurar sua bolsa que estava com um amigo. Neste meio tempo um outro corredor veio me perguntar se o asfalto quente não queimava/dava bolhas. Repeti a história que havia dito na fila do guarda-volumes mas o cara disse que não queimava porque era a minha sola. Fiquei quieto e pensei que uma sola ultra-sensível guardada no escurinho do tênis deve queimar mesmo. Encontrei com o Ricardo de novo e alguns triatletas que ele conhece (do Duathlon da Andradas suponho). A foto que ilustra o blog foi tirada mais ou menos nesta hora. Vimos a Adriana da CorredoresBH próxima ao pódio esperando premiação mas a sina dela se repetiu. Erraram na classificação! Ela e o esposo reclamaram, correram prá lá e prá cá mas felizmente tudo se resolveu. Recebeu o primeiro lugar na categoria de idade. Só das que eu vi, foi a terceira prova que acontece algo deste tipo com ela. Houve outra confusão durante a premiação. No pelotão da frente, disseram que um cara cortou caminho, retornando no Restaurente Popular ao invés da Rodoviária. Teve até briga na hora. E o pior é que na hora da premiação chamaram o cara. Ooops!!! Mais bate-boca. Queria esperar até o final das premiações e do sorteio de brindes (tradição nas corridas do Exército) mas, lá pelas 11h40m, me despedi dos colegas, pus a mochila na costas e mais 2850m de trote até em casa. Estes em uns 18min.

segunda-feira, maio 21, 2007

Corrida e Caminhada da Fundação Torino - 10Km - 20/05/2007


FATOS:
Hora: 9h
Distância: 10k
Número: 16
Tempo líquido: 46'38''
Tempo bruto: 46'55''
Classificação geral: 172 de 1111
Classificação masculino: 159 de 833
Classificação na faixa etária (40 a 44 anos): 21 de 142

RELATO:

Cheguei relativamente cedo. Pude pegar o chip/número com tranquilidade e tive um bom tempo para alongamentos. Enquanto pregava o número na camiseta, o Gliber me viu e mexeu comigo. Depois o Alexandre, da equipe do Minas TC, me viu e veio contar sobre um amigo dele que não acreditou na história da existência de um cara (eu) que corre descalço. Em seguida um casal veio conversar comigo dizendo que haviam me visto na corrida da MTV/Unimed. Ano passado, um cara havia me parabenizado, ao final desta corrida (ByJapão), por tê-la corrido descalço. Pois é, na entrada do funil para a área de largada, este cara me cumprimentou dizendo algo como: "você está sempre aí descalço". Outro cara nas proximidades, que viu a conversa, perguntou-me se era para meu bem-estar, confirmei. Já no bolo da largada uma moça que havia puxado conversa comigo sobre corrida descalço no final da MTV/Unimed me viu e me cumprimentou. Também um cara ao meu lado disse: "Pô, vai correr descalço! Que garra, hein!" Ele completou que já havia ouvido falar de um cara que corre descalço pois não se adaptou aos tênis (suponho que seja o ultramaratonista Sérgio Cordeiro) e me perguntou se era meu caso. Respondi positivamente.
Da lista CorredoresBH no Yahoo, somente vi o Glauber me ultrapassar lá pelo KM 2, mas não tive folêgo para ir atrás. No KM 9, vi um cara me ultrapassar e achei-o conhecido. Após alguns segundos a ficha caiu. Era o eventual corredor descalço de outras corridas em BH. Apertei o passo, emparelhei e perguntei: "Não veio descalço hoje não?" Ele respondeu: "O pé melhorou há tempo, aí vim de tênis." Bem, vi que a lógica dele é diferente da minha. Eu tiro para o tênis não machucar (prevenção). Ele tira para remediar o pé que já está doendo pela ação dos calçados. Também nos apresentamos. O nome dele é João.